O IFSC marcou presença na terceira edição do Workshop Nacional da Rede Ibero-Americana de Trabalho e Estudos sobre a Educação Profissional e Evasão Escolar (Rimepes).  O evento foi realizado entre os dias 6 e 7 de outubro em Camboriú (SC), e reuniu cerca de 200 profissionais de universidades, institutos federais e entidades do Sistema S de todo o País.

A conferência de abertura foi ministrada por Sandra Lopes Guimarães, técnica em assuntos estudantis da Pró-Reitoria de Ensino do IFSC.  Com o tema Acesso, Permanência e Êxito, a conferencista defendeu ações institucionais voltadas a evasão e a retenção de alunos. “É preciso trabalhar tanto na linha de prevenção quanto de combate desses índices”, afirma.

Sandra destaca que a permanência escolar é uma temática de muitas variáveis e, portanto, soluções complexas. “Em casos como o do IFSC, cada curso e câmpus possui uma realidade diferente: as causas de evasão no Câmpus Canoinhas são diferentes das de Florianópolis”, exemplifica. Ela cita a importância de que as instituições desenvolvam bases de dados para acompanhar os índices, e de um “diálogo com os atores do processo.”

No último dia de evento, docentes ligadas ao IFSC apresentaram trabalhos sobre práticas que obtiveram êxito. Participaram pesquisas das professoras Cláudia Regina Silveira e Márcia Fuentes, do Câmpus Florianópolis, e Eliane Juraski Camillo, do Centro de Referência em Formação e EaD.

Carta de Camboriú

Durante o evento, houve lançamento de uma carta sobre o contexto da educação brasileira. Foram alvo de críticas o projeto que altera o limite do orçamento público anual (PEC 241/16) e a reforma curricular do Ensino Médio em andamento no Congresso (MP 746/16). A carta reivindica, também, o cumprimento da cota destinada a pessoas com deficiência na oferta de vagas das instituições de ensino. Confira a íntegra da Carta de Camboriú.

Por Coordenadoria de Jornalismo do IFSC