Acadêmica de Química realiza projeto sobre lixo eletrônico em colégio
4. novembro 2016 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus São José, MatériasA estudante Ana Neves, do curso superior de licenciatura em Química do Câmpus São José, realizou um projeto de conscientização ambiental na rede ensino básico do município. Através de intervenções sobre lixo eletrônico na Escola de Ensino Básico Francisco Tolentino, a estudante buscou explorar novos métodos para o ensino de Ecologia.
A estudante, que está na oitava fase da graduação, uniu sua experiência com estágio-regência no colégio e o trabalho de conclusão de curso “O lixo eletrônico à deriva: Oxidação como porto seguro para o ensino de Química”. Os professores supervisores são Giselia Antunes Pereira, Talles Viana Demos e Paula Alves de Aguiar.
Aprender ensinando
A última segunda-feira (31) foi um dia central para o projeto. Colegas do curso de Química aceitaram o desafio de fazer uma polinização — atividade em que os próprios alunos são responsáveis pela socialização de conhecimentos — com as turmas do ensino médio da escola. Por meio de maquetes e experimentos, a equipe apresentou problemas relacionados ao lixo eletrônico, as reações de oxirredução em pilhas e baterias e explorou a importância da preservação ambiental.
O estudante Lucas Gandolfi, que explicou a fabricação de pilhas e baterias, comentou sobre a experiência de ensinar de forma prática. “Fazendo o trabalho pude ter uma noção de quão nociva pode ser um pilha quando mal descartada”, conta.
A colega Blenda Pinheiro, por sua vez, atentou para a conscientização. Ela considera insustentável o modelo de produção e consumo adotado mundialmente. Brenda apresentou uma maquete sobre o ciclo do lixo eletrônico, inspirada no vídeo A história das Coisas. No mesmo dia, também foi feita uma campanha de recolhimento de aparelhos eletrônicos inutilizados na escola.
Modelos de ensino
A acadêmica Ana Neves se diz feliz com o resultado, pois considera que durante as aulas foi possível aplicar uma metodologia que fugisse do ensino tradicional. “Os experimentos despertam o interesse dos alunos pois mostram a coisa acontecendo, eles conseguem visualizar e fazer uma ligação com o cotidiano”, anota.
Para o professor da escola Francisco Tolentino, as atividades foram interessantes por contextualizar questões ecológicas. “A experiência prática ajuda na compreensão da necessidade de mudar nosso modelo de consumo, utilizando melhor nossos recursos e contribuindo para o futuro do planeta”, pontua o docente.
Por Coordenadora de Comunicação do IFSC