Propicie: crescimento profissional e solidariedade
27. janeiro 2017 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Chapecó, Câmpus Florianópolis, Câmpus Florianópolis-Continente, Gestão de Pessoas, MatériasFarleir Luís Minozzo é servidor do IFSC e ex-aluno de Pós-Graduação do Câmpus Florianópolis. Em 2014 foi um dos participantes do intercâmbio através do PROPICIE. Sua história no programa foi além da experiência de vida fora do Brasil, e mostra que o crescimento conquistado não foi só profissional.
Antes de sua viagem para a Alemanha, Farleir fez a doação dos seus cabelos para uma instituição que fabrica perucas para crianças com câncer. “Sempre acreditei que doar é uma forma de criar empatia, que um dos significados é ‘se colocar no lugar do outro’. No caso da doação de cabelo para pessoas com câncer, acredito que faz elas se sentirem melhor, e consequentemente ajuda no tratamento desses pacientes que sofrem tanto”.
Durante o intercâmbio, conversando com sua orientadora, Elena Müller, falou sobre a doação de cabelos e de como é importante e popular este serviço no Brasil. Entusiasmada com a história, no dia seguinte ela apareceu com um novo corte de cabelo, e disse que também queria ser uma doadora também. Elena entregou as mechas a aluna Débora Souza, que no momento voltava do intercâmbio.
Farleir voltou do intercâmbio trazendo na mala a doação de Elena, que foi entregue ao Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon).
Mas a história de solidariedade não parou por aí. Dois anos depois, Elena surpreende e faz uma nova doação. Desta vez, chegando pelas mãos do aluno Maicon Galliazi, que também foi fazer intercâmbio na cidade de Neubrandenburg, na Alemanha, mesmo lugar que Farleir.
“Não importa para que país vou doar. Eu não tenho tempo para procurar e me organizar para fazer isso aqui na Alemanha, como me disseram para fazer. Eu gostaria de ter este serviço aqui e que fosse tão fácil e organizado como é no Brasil. Tudo que fazemos de bom, volta para gente. É como um pagamento adiantado, como ter um crédito de coisas boas”, disse, Elena.
Este serviço não é tão comum na Europa, já que a maioria dos países optam pela prótese sintética.Deixando as próteses de cabelos naturais somente para crianças com doenças prolongadas.