Coordenadorias Pedagógicas debatem integração de ações
23. junho 2017 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Matérias, ReitoriaCerca de 100 representantes das Coordenadorias Pedagógicas dos 22 câmpus do IFSC e da Pró-reitoria de Ensino participaram, nos dias 21 e 22 de junho, do Encontro das Coordenadorias Pedagógicas, em Florianópolis.
Este é o quinto encontro, sendo o primeiro com a participação de todos os profissionais das coordenadorias: pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, assistentes de aluno e técnicos administrativos. Nos quatro encontros anteriores, participaram apenas os pedagogos.
Foi um momento para troca de informações entre os participantes e dirigentes da Pró-reitoria e de início da construção de documentos norteadores, a partir de cinco temas: assistência social, projeto pedagógico de curso, conselho de classe, programa de ensino diferenciado e acompanhamento ao aluno. “A construção desses documentos é importante para eles porque aproxima o trabalho das coordenadorias pedagógicas da Pró-reitoria de Ensino”, destaca o diretor de Ensino, Orlando Rogério Campanini. Agora, os documentos serão trabalhados regionalmente e após serão reunidas as principais ações para servirem como referência.
Segundo Campanini, a troca de experiência foi bem positiva, pois cada câmpus avançou em um ponto, como conselho de classe, recepção ao aluno e/ou permanência e êxito, e as equipes puderam compartilhar suas experiências. “Conseguimos unir o que há de melhor, conversar sobre isso, citar situações e integrar, transformando os 22 câmpus em um só”, completa.
Trabalho multidisciplinar e coletivo da Coordenadoria Pedagógica
Durante o encontro, a pedagoga Nilva Schroeder falou sobre a necessidade do trabalho multidisciplinar da Coordenadoria Pedagógica, com o envolvimento dos profissionais que a compõem e de forma articulada com as demais áreas. “Por exemplo, as questões de permanência e êxito podem se tratadas de diversas formas, como a pedagógica, a socioeconômica, entre outras”, aponta.
Segundo Nilva, a Educação Profissional e Tecnológica não é mais entendida como “uma educação para os desvalidos da sorte”, mas como um direito de todos os cidadãos, o que representa um grande desafio, no sentido de atender diversos públicos.
A palestra também abordou outros temas, como a construção da identidade profissional, construção de projetos pedagógicos, o olhar do pesquisador sobre as atividades do setor e a participação do aluno no espaço coletivo. “É preciso produzir conhecimento e pesquisa a partir do atendimento prestado, recorrendo a dados mais qualificados e com a ajuda de outras áreas”, completa Nilva.
Carla Algeri | Jornalista IFSC