Câmpus Criciúma passa a oferecer curso técnico em Meio Ambiente
24. abril 2018 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Criciúma, MatériasO Câmpus Criciúma passará a oferecer o curso técnico em Meio Ambiente a partir do segundo semestre de 2018. A criação do curso foi aprovada nesta segunda-feira (23) pelo Conselho Superior do IFSC (Consup). Para o professor de Biologia do Câmpus, Pedro Rosso, o curso poderá contribuir para uma demanda existente na região carbonífera. “Como os problemas ambientais têm se tornado frequentes e é urgente que se busque minimizá-lo ou resolvê-los, formar profissionais que possam contribuir neste desafio é o modo de o IFSC contribuir para o desenvolvimento da região, pensando sempre que seja um desenvolvimento sustentável”, afirma.
O processo seletivo será feito entre os meses de junho e julho deste ano, pela modalidade de sorteio público, com início do curso em agosto. Serão ofertadas 40 vagas para o turno da noite e terá duração de quatro semestres. Poderão se inscrever estudantes que já concluíram ou cursam a partir do primeiro ano do Ensino Médio.
O curso tem como objetivo formar profissionais técnicos capacitados para intervir na realidade atual propondo e realizando ações para controle, mitigação ou eliminação de impactos ambientais locais e regionais. O profissional formado no curso técnico em Meio Ambiente poderá atuar em instituições públicas e privadas, fundações e secretarias de meio ambiente, estações de tratamento de água e resíduos, empresas de licenciamento ambiental, consultorias ou de forma autônoma, entre outros setores.
“O técnico em Meio Ambiente pode trabalhar em projetos na área ambiental seja na parte de educação e prevenção, quanto no remanejamento de solos, recuperação de áreas degradas ou em questões relacionadas à legislação ambiental. Nossa região tem um passivo ambiental muito forte, e ao mesmo tempo um mercado promissor para este tipo de profissional, que precisa ser desenvolvimento na região”, afirma o diretor-geral do Câmpus Criciúma, Lucas Dominguini.
Estrutura do curso
Pedro Rosso explica que o horário e a estrutura do curso foram pensados de forma a favorecer o acompanhamento das disciplinas pelos estudantes. Em cada noite, haverá apenas uma disciplina, e uma noite por semana uma disciplina será ofertada na modalidade a distância.
“Nossa expectativa é atingir o público que tenha afinidade com a temática ambiental e queira se especializar em nível técnico na área. Há uma gama de oportunidades em instituições privadas e públicas e também a oportunidade de trabalhar como autônomo”, destaca o professor.
Por Daniel Cassol | Jornalista do IFSC