Codir debate ações e necessidades da educação especial
11. julho 2018 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: MatériasA cada ano, o IFSC vem recebendo mais alunos com deficiência e que precisam do apoio da educação especial. Pensando nesse público, a Coordenadoria de Ações Inclusivas (CAI) apresentou os trabalhos que precisam ser direcionados à educação especial durante a reunião do Colégio de Dirigentes (Codir) realizada na terça-feira (10).
A apresentação foi iniciada com a fala da aluna do Câmpus Florianópolis – Continente, Vera Rejane Veleda da Roza, que é cega, e contou um pouco sobre sua trajetória como aluna da educação especial, o atendimento no câmpus e o esforço que pessoas com deficiência precisam fazer para continuar estudando.
Foram apresentados os principais desafios da educação especial no IFSC, como a implantação do duplo cômputo de matrículas, Instrução Normativa da Flexibilização Curricular, ampliação do número de alunos atendidos, aumento na produção de materiais pedagógicos acessíveis e ter mais servidores capacitados para atender a esse público.
Os gestores também debateram a implementação de laboratórios de tecnologia assistiva nos câmpus, dificuldades encontradas pelos Núcleos de Atendimento à Pessoa com Necessidade Específica (Napne) e seu regimento.
“O objetivo da escola não é só socializar, mas ensinar, dar conhecimento. Mais do que isso, é dar oportunidade de vida para esses alunos”, destacou a coordenadora de Ações Inclusivas, Ivani Voos. Segundo ela, a finalidade da educação especial em uma instituição de ensino deve ser formar efetivamente os alunos, para que eles adquiram as habilidades e competências relativas ao seu curso, e não apenas sejam aprovados de ano.
O pró-reitor de Ensino, Luiz Otávio Cabral, apresentou as propostas de regionalização de professores de educação especial. Assim, a Diretoria de Assuntos Estudantis (Dae) fará um levantamento sobre o número de profissionais necessários e divisão por microrregiões para ser debatido na próxima reunião do Codir.
Também foi debatida a proposta de regulamentação dos Napnes, que passariam a se chamar Núcleos de Acessibilidade Educacional (Naed), com o objetivo de realizar o atendimento especializado a alunos, capacitar professores e produzir material acessível. A proposta foi discutida pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) que apontou a necessidade de criar o Naed como coordenação (com função gratificada) e com espaço físico próprio no câmpus. Após nova apreciação do Cepe, o debate retornará ao Codir.
Coordenadoria de Jornalismo do IFSC