O orçamento de 2021 no IFSC, que pode sofrer um corte de aproximadamente 22% em relação ao do ano passado, foi tema de uma reunião online entre integrantes das pró-reitorias de Administração (Proad) e de Desenvolvimento Institucional (Prodin) e dirigentes dos câmpus, realizada na quinta-feira, 1º de abril. A possibilidade desse corte vem da aprovação do Orçamento 2021 pelo Congresso Nacional, que ainda depende de sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Foram apresentadas algumas simulações de como poderiam ser feitos os cortes nos orçamentos dos câmpus para se adequar a esse cenário – tema que deverá ser discutido e ter deliberação no Colégio de Dirigentes (Codir). A pró-reitora Fabiana Besen Santos, o chefe do Departamento de Orçamento e Finanças, Daniel Elias Becker, e o coordenador de Planejamento Institucional, Oizes Vieira Mendes, também tiraram dúvidas e ouviram críticas e sugestões dos dirigentes sobre o tema.

Há preocupação sobre a capacidade de os câmpus conseguirem pagar mesmo gastos com despesas correntes, como a energia elétrica, uma vez que o orçamento aprovado para a instituição para 2021 é menor que todos os anteriores desde 2015 e agravaria uma situação de atraso em pagamentos que já vem ocorrendo nos últimos anos, por causa dos contingenciamentos de gastos promovido pelo governo federal.

Integrantes da gestão eleita para a Reitoria do IFSC no final de 2019, Aloísio Silva Júnior e Jesué Graciliano da Silva também participaram da reunião.