O Colégio de Dirigentes (Codir) aprovou, em 12 de julho, dois documentos necessários à implementação da gestão de riscos na instituição.

O primeiro é o Manual de Gestão de Riscos do IFSC, documento que detalha a metodologia de gerenciamento de riscos e controles internos, em implementação na instituição.

O outro documento é o manual de utilização do sistema Agatha – Sistema de Gestão de Integridade, Riscos e Controles Internos da Gestão, específico para o IFSC. Nesse sistema serão cadastradas todas as informações e extraídos os relatórios para acompanhamento e monitoramento.

Os dois documentos estão disponíveis na Intranet do IFSC, na área Gestão de Riscos -> Documentos, bem como nos anexos da Resolução 03/2021 do Codir. A aprovação ocorreu no âmbito do Colégio de Dirigentes porque esse colegiado assumiu a atribuição de atuar como Comitê de Governança, Integridade, Riscos e Controles Internos da gestão (Comitê de GIRC), apoiado pela Câmara Temática de Planejamento, Orçamento e Infraestrutura.

A implementação da gestão de riscos no IFSC faz parte do Planejamento Estratégico Institucional 2020-2024 (capítulo 6 do Plano de Desenvolvimento Institucional vigente) e começou a ser organizada em 2019. Após recomendação da Auditoria Interna, em 2020 o projeto recebeu status de prioridade.

Em etapas anteriores, já houve a aprovação, pelo Conselho Superior, da Política de Governança, Integridade de Gestão de Riscos do IFSC (Resolução 08/2021) e do Plano de Integridade Pública (Resolução 10/2021). A Resolução 08/2021 foi aprovada ad referendum e teve também a aprovação do Consup. Já a Resolução 10/2021, igualmente aprovada ad referendum, está na pauta do colegiado para as próximas reuniões.

De acordo com a servidora Deizi Paula Giusti Consoni, da Diretoria de Gestão do Conhecimento, com a finalização da preparação dos instrumentos, terá início a operacionalização da Política, pela identificação do principal risco de todos os processos de negócio da arquitetura de processos do IFSC. Essa etapa, que contará também com avaliação e tratamento dos riscos, deverá ser concluída até dezembro.

Em paralelo, será executado o plano de priorização de processos 2021, onde constam os oito processos de negócio considerados críticos e que devem ser priorizados: gerenciar atos administrativos, comunicar oferta de cursos, realizar processo seletivo, realizar matrículas dos alunos, projetar e entregar serviços de suporte ao aluno, gerenciar os fatores psicossociais relacionados ao trabalho, gerenciar patrimônio e gerenciar manutenção, limpeza e segurança predial. “Os processos de negócio listados terão seus processos de trabalho identificados, mapeados e seus riscos gerenciados. No caso destes oito processos, os riscos serão gerenciados pelo gestor de risco e por representantes dos câmpus. Agora que o plano 2021 foi aprovado, serão realizados os encaminhamentos necessários à execução pelas áreas técnicas envolvidas”, explica Deizi.

A Política de Gestão de Riscos (PGIRC) prevê que o Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) do IFSC contemple oportunidades de formação relacionadas a governança, integridade, riscos e controles internos da instituição. Nessa ótica, deverão ser promovidas capacitações voltadas tanto à criação de uma cultura de gestão de riscos entre os servidores, quanto ao aprimoramento daqueles que irão atuar diretamente na área.

“As unidades organizacionais que assessoram as instâncias de supervisão são responsáveis por propor ao Codir, na condição de Comitê de GIRC, as capacitações que deverão ser desenvolvidas sobre essas temáticas ao longo do ano, que, após a aprovação, devem ser incluídas por essas áreas no Plano de Desenvolvimento de Pessoas do IFSC”, salienta Deizi.

Saiba mais sobre o processo de implementação da gestão de riscos do IFSC na Intranet.

Consulte os manuais: Gestão de Riscos e de utilização do sistema Ágatha no IFSC.

Por Ana Paula Lückman | Jornalista do IFSC