A minuta do documento Diretrizes para Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), ou Qualificação Profissional, está disponível para a consulta pública, até o dia 17 de outubro. A proposta foi elaborada pelo grupo de trabalho (GT) de mesmo nome,  coordenado pela Coordenadoria de Cursos FIC e Técnicos Concomitantes e Subsequentes, vinculada à Diretoria e à Pró-Reitoria de Ensino (Diren/Proen). A construção desta diretriz teve início em 2022, mas, segundo o coordenador de cursos FIC e Técnicos, Marcelo Palma de Oliveira, as primeiras discussões sobre o tema já tinham sido feitas em 2010.

O lançamento da consulta pública foi realizado durante uma live dia 14 de agosto, no canal do IFSC no Youtube.

Na consulta, os câmpus terão a oportunidade de debater coletivamente o documento e propor considerações, que serão analisadas e sistematizadas pelo grupo de trabalho (GT) responsável pela elaboração da minuta. A expectativa é que o documento seja apresentado ao Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) na reunião de 21 de novembro e ao Conselho Superior (Consup) na reunião de dezembro. Ao longo de todo o processo, a Proen realizará lives tira-dúvidas, que serão divulgadas em breve.

Adriano Larentes, pró-reitor de Ensino, ressaltou que a minuta é uma síntese de um grande debate feito pelo GT e que agora sai do âmbido da Proen e passa a ser discutido pela comunidade acadêmica nos câmpus. “Mais do que um documento, estamos em um processo que abre à comunidade a possibilidade de refletir sobre os cursos FIC, assim como está acontecendo com a construção das diretrizes dos cursos técnicos integrados. É um processo educativo de reflexão sobre o papel desses cursos na instituição. Não são cursos menores ou menos importantes. Eles têm uma importância estratégica pois permitem o acesso a trabalhadores de diversos níveis de escolaridade, oportunidade de recolocação e vão construindo, inclusive a expectativa de um retorno à escola”, destacou Adriano.

A importância dos cursos FIC para a inclusão social e econômica também foi destacada pelo reitor do IFSC, Maurício Gariba Júnior.  “Os FIC permitem a inclusão e a acessibilidade, pois são voltados para a qualificação profissional  de pessoas que buscam inserção ou reinserção no mercado de trabalho; permitem uma flexibilidade e rapidez, pois são cursos de curta duração, o que permite aprender novas habilidades em um tempo relativamente curto; são desenvolvidos com bases nas necessidades locais e regionais, estando sempre alinhados com o mundo do trabalho nas cidades e no entorno das cidades onde estão os nossos 22 câmpus”, disse Gariba.

O reitor também destacou que os cursos FIC costumam ser uma porta de entrada para outros níveis de cursos na Educação Profissional e Tecnológica. “Muitos desses estudantes se sentem motivados a continuar seus estudos em cursos técnicos, tecnológicos e até a graduação, ampliando suas oportunidades de carreira”, finalizou