A pedagoga Lara Luísa Silva Gomes Franco, do Câmpus São José, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) no câmpus, participou do 2º Festival Literário Internacional de Paracatu, em Minas Gerais, onde falou sobre a importância de se romper os muros invisíveis do racismo e a história invisibilizada das comunidades quilombolas no Brasil e em Minas Gerais. Ela participou de um debate durante o evento, que está disponível na íntegra no YouTube.

Lara, que é natural de Paracatu, cidade do Noroeste de Minas Gerais, falou do Neabi do câmpus como exemplo de educação antirracista. “Estar com autores que estão comprometidos em construir uma sociedade mais justa e igualitária e contando a verdadeira história da minha vida que nasceu dos encontro dos quilombolas e indígenas foi muito mágico”, comenta.

Atualmente o IFSC conta com Neabis em 14 câmpus. Eles são espaços de ensino, pesquisa e extensão em torno da história afro-brasileira. A iniciativa surgiu em 2015 no Câmpus Gaspar com o objetivo de promover reflexões e ações dentro da instituição em defesa da educação para as relações étnico-raciais. Os núcleos funcionam de maneira autônoma, respeitando as características de cada câmpus, embora desenvolvam trabalhos em conjunto.

Por Felipe Silva | Jornalista do IFSC