Em estilo mesa redonda, os campi Chapecó e Florianópolis-Continente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) promoveram um debate sobre o trabalho integrado em cursos da modalidade Educação Profissional de Jovens e Adultos (Proeja) no penúltimo dia (31) do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. O evento ocorreu durante o período da tarde, das 14h às 18h. A articuladora do Proeja no IFSC, Berenice Giehl Zanetti von Dentz, e o coordenador do Proeja técnico em Eletromecânica, Fernando Gallego Campos, apresentaram a atuação dos cursos Proeja/FIC e Proeja/Técnico no IFSC.

A professora Berenice explanou sobre a construção do processo pedagógico, a materialização e a estrutura dos cursos Proeja. Para a articuladora, as possibilidades de melhora do ensino só vão existir a partir do conhecimento e reflexão das práticas de ensino. “Um trabalho coletivo rico e estruturado é a chave para vencermos os próximos desafios”, afirma.

Com exceção dos campi que possuem ensino médio regular, os outros campi necessitam de profissionais da formação básica para ministrar disciplinas do ensino fundamental e médio nos cursos Proeja. Embora isso já seja solucionado por meio de parcerias do estado, municípios e com os próprios campi do IFSC (os campi Florianópolis e Florianópolis-Continente, por exemplo, possuem um curso em parceria), Berenice explica que os desafios de implantação dessa modalidade de curso ainda são vários. “Em função da baixa procura pelos cursos, precisamos repensar outras formas de divulgação além do site do IFSC e banners, como, por exemplo, entrar em contato com líderes comunitários”, diz.

De acordo com Berenice, outras dificuldades dos cursos Proeja nos campi são: entendimento dos educadores sobre o publico do curso, a alta evasão dos alunos e a complexidade das informações dos editais do curso. Já o professor Fernando compartilhou experiências sobre a implantação, currículo, experiências e alguns desafios do Proeja técnico em Eletromecânica do Campus Chapecó.