A vontade de Luiz Fernando Neuls estudar no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) era tanta que ele fez uma contagem regressiva até chegar o dia da prova de seleção. Depois que passou no exame de classificação para o curso técnico concomitante em Agroindústria do Câmpus São Miguel do Oeste, o jovem contou os dias para o início das aulas. E, mesmo agora, já estudando no IFSC há quase três meses, toda semana Luiz posta pelo menos uma mensagem no seu twitter demonstrando sua satisfação em estar no Instituto.

Aos 16 anos, Luiz nunca imaginou que iria estudar em uma instituição federal. Morador de Guarujá do Sul, a 40 km de São Miguel do Oeste, o jovem é o primeiro da família a fazer um curso técnico. Todo dia, ele pega um ônibus para ir ao IFSC, disponibilizado por uma empresa da sua cidade. A vontade de estudar é tanta que, além de cursar o Ensino Médio, Luiz faz um curso técnico de informática, além do curso no Instituto Federal. “É complicado conciliar os dois, mas todo esforços tem seu prêmio no final”, afirma.

A escolha pelo curso técnico de Agroindústria foi feita pensando num curso de graduação. “É uma ótima área que pode me ajudar no futuro, pois posso juntar com o curso de administração que quero fazer na faculdade e assim posso administrar uma pequena ou grande empresa alimentícia”, conta.

Luiz está achando o curso muito bom, com uma boa estrutura, e por isso indica o IFSC para seus amigos. “É um ótimo local para estudar, aprender coisas novas e ainda ter algo a mais um dia pra colocar no currículo pra tentar garantir um bom emprego”, destaca.

Esse algo a mais no currículo é um dos motivos que faz com que Nathalia Carneiro (a primeira à esquerda da foto) também indique o IFSC para seus conhecidos. Aos 18 anos, a jovem faz o curso de Engenharia de Telecomunicações no Câmpus São José. Depois de pesquisar entre algumas opções de cursos, Nathalia optou por esse que é um dos primeiros cursos gratuitos do tipo do Sul do País. “O que eu li sobre o curso de engenharia me conquistou e achei legal”, conta.

Nathalia diz que gosta muito das aulas, principalmente, das que são dadas no laboratório. “Os professores são bem atenciosos, simpáticos, o que acaba ajudando”, complementa.

Incentivo dos pais

De olho no futuro e no mercado de trabalho, o estudante Ícaro Gentile, de 15 anos, decidiu fazer o curso técnico integrado em Química no Câmpus Gaspar, depois que a mãe – que trabalha na prefeitura da cidade – o incentivou. “O curso me ajudará profissionalmente em vários aspectos, mas o mais importante é que sairei do IFSC já tendo um trabalho, uma profissão, e com certeza sairei na frente dos meus ex colegas que decidiram estudar em outra escola”, ressalta.

Estudando no IFSC desde o ano passado, Ícaro é só elogios. “Estou achando um ótimo curso, com os melhores professores da região e, com certeza, indicarei o câmpus para amigos e quem sabe, novos alunos”, afirma o aluno que no ano passado ganhou, inclusive, um concurso cultural promovido pelo câmpus para indicar colegas para estudar no Instituto.

Outro aluno do IFSC que começou a estudar no Instituto por incentivo dos pais foi João Vithor Driessen (no centro da foto). No caso do jovem – que atualmente tem 21 anos -, o seu pai fazia o curso técnico de eletroeletrônica no Câmpus Joinville e falou da instituição para o filho.

João também fez o curso técnico de eletroeletrônica no IFSC e, desde o ano passado, faz o curso superior de tecnologia em Mecatrônica Industrial. “O que pesou na escolha por Mecatrônica no IFSC foi o fato de já conhecer grande parte dos professores e suas capacidades, o alto nível de infraestrutura oferecido pelo câmpus, além de já ter iniciado no fim do curso técnico uma bolsa de iniciação cientifica que eu poderia dar continuidade na graduação”, explica.

Para o estudante, o IFSC é uma referência em termos de instituição de ensino. “Pela infraestrutura, qualidade de ensino e o compromisso de todos os servidores em tornarem esse ambiente de educação um exemplo a ser seguido por outras instituições, eu indico o IFSC para meus amigos”, destaca.