Programas com foco social discutem integração de ações

21. junho 2013 | Escrito por | Categoria: Câmpus Araranguá, Câmpus Caçador, Câmpus Canoinhas, Câmpus Chapecó, Câmpus Criciúma, Câmpus Florianópolis, Câmpus Florianópolis-Continente, Câmpus Garopaba, Câmpus Gaspar, Câmpus Itajaí, Câmpus Jaraguá do Sul-Centro, Câmpus Jaraguá do Sul-Rau, Câmpus Joinville, Câmpus Lages, Câmpus Palhoça Bilíngue, Câmpus São José, Câmpus São Miguel do Oeste, Câmpus Urupema, Campus Xanxerê, Matérias, Reitoria

comissao_programas_sociaisServidores das pró-reitorias de Ensino e de Extensão e Relações Externas deram início a uma série de iniciativas que visam à integração das ações dos programas Proeja, Certific e Mulheres Mil. A iniciativa surgiu em função do público a que se destinam esses três programas, majoritariamente formado por jovens e adultos que precisam de educação básica e profissional e trabalhadores sem formação escolarizada. Outro aspecto que contribuiu para a constituição do grupo foi a dificuldade enfrentada por alguns câmpus para dar conta da demanda de trabalho decorrente da implantação desses programas.

De acordo com a coordenadora da comissão, Elenita Eliete de Lima Ramos – que também coordena o Proeja no IFSC –,  muitas vezes os egressos de um programa acabam se afastando da instituição por desconhecer outras oportunidades que podem contribuir para sua formação. “O Proeja é o programa que apresenta oportunidades de elevação de escolaridade e formação profissional para o público que chegou na instituição por meio de outros programas, como o Mulheres Mil ou o Certific. Da mesma forma, os potenciais interessados em reconhecimento de saberes profissionais podem estar cursando o Proeja”, detalha Elenita.

Segundo os membros da comissão, além de identificar estratégias de ingresso integradas para os diferentes programas, a intenção também é capacitar os servidores para atuar nessas atividades. Para isso, a comissão está elaborando um documento com a apresentação de cada programa, abordando as especificidades de cada um e as possibilidades de ação integrada.

A aproximação com as redes municipal e estadual de ensino e com algumas comunidades, como a  do Morro da Caixa, no bairro Coqueiros, tem contribuído com as reflexões do grupo. “Nós fomos à comunidade e apresentamos as possibilidades que o IFSC oferece para aquela população. Os moradores reclamaram da dificuldade de acesso aos câmpus da instituição, mas recebemos elogios de uma liderança comunitária, que disse que estamos trocando o ‘T’ de técnico pelo ‘S’ de social”, comenta Elenita.

A integração entre os três programas deve contribuir para aumentar a oferta de vagas de cursos Proeja no IFSC. A meta estipulada por lei é de 10% do total de vagas para esse tipo de curso, mas em 2013.2 o percentual cumprido fica em torno de 1%. Em abril deste ano, foi publicada resolução do Conselho Superior que determina a efetiva institucionalização do Proeja no IFSC, definindo ações a serem tomadas para a ampliação da oferta e o cumprimento da legislação. “A ação integrada com os outros programas pode contribuir em grande medida para o cumprimento dessa meta, bem como para despertar o interesse dos câmpus pelo reconhecimento de saberes profissionais, já que até agora somente o Câmpus Florianópolis-Continente realizou esse processo”, afirma Claudia Hickembick, coordenadora do Certific no IFSC.

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