Pesquisadores discutem diretrizes para grupos de pesquisa do IFSC

29. agosto 2013 | Escrito por | Categoria: Câmpus Araranguá, Câmpus Caçador, Câmpus Canoinhas, Câmpus Chapecó, Câmpus Criciúma, Câmpus Florianópolis, Câmpus Florianópolis-Continente, Câmpus Garopaba, Câmpus Gaspar, Câmpus Itajaí, Câmpus Jaraguá do Sul-Centro, Câmpus Jaraguá do Sul-Rau, Câmpus Joinville, Câmpus Lages, Câmpus Palhoça Bilíngue, Câmpus São José, Câmpus São Miguel do Oeste, Câmpus Urupema, Campus Xanxerê, Eventos, Informes, Matérias, Reitoria

SONY DSCCoordenadores de grupos de pesquisa do IFSC e representantes da área nos câmpus discutiram a necessidade de orientar e normatizar o funcionamento desses grupos na manhã desta quinta (29), em encontro organizado pela Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proppi) dentro da programação oficial do Sepei 2013. De acordo com o diretor de Pesquisa da instituição, Valdir Noll, a intenção da pró-reitoria é orientar e normatizar essas atividades para agregar qualidade aos resultados e ao conhecimento produzido na instituição. O encontro reuniu cerca de 30 pessoas no auditório do Câmpus Lages.

Existem atualmente 83 grupos de pesquisa do IFSC cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mas nem todos mantêm atividades regulares, tampouco atendem aos requisitos para que sejam considerados típicos de acordo com o padrão do órgão nacional. São grupos atípicos, para o CNPq, aqueles que possuem características como ter apenas um membro, não contar com alunos entre seus membros, ter mais de cinco linhas de pesquisa, ter pesquisadores que integram mais de três diferentes grupos de pesquisa ou estudantes que participem de mais de dois deles. “Nossa proposta é que todos os grupos de pesquisa do IFSC se tornem típicos”, afirma Noll.

Para viabilizar essas mudanças, a Proppi estuda a elaboração de uma minuta de resolução para definir normas gerais de funcionamento dos grupos de pesquisa do IFSC. Entre as ideias apresentadas no encontro estão requisitos como a obrigatoriedade de que os líderes dos grupos de pesquisa sejam servidores da ativa, preferencialmente com título de doutor; a composição de cada grupo com no mínimo três integrantes e no máximo dez; a possibilidade de participação de pesquisadores externos; a recomendação de participação de servidores técnico-administrativos; a participação de no mínimo um estudante da instituição em cada grupo cadastrado; e a definição de no mínimo duas e no máximo cinco linhas de pesquisa para cada grupo.

“Nosso objetivo é pensar sobre o conceito de grupos de pesquisa e qualificar esse trabalho no IFSC. Queremos consolidar os grupos do Instituto e fortalecer o trabalho em conjunto”, afirma o pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, Mário de Noronha Neto. O debate sobre a proposta de resolução vai prosseguir com os coordenadores de pesquisa dos câmpus.

Pós-graduação

O fortalecimento dos grupos de pesquisa tende a alavancar também a criação de novos cursos de pós-graduação nos IFSC, na análise do diretor de Pesquisa do IFSC, Valdir Noll, que fez palestra sobre o tema na tarde desta quinta (29). Entre os institutos federais do país, 57% não têm cursos stricto sensu e, desses, o índice de mestrados profissionais é 25% superior ao de mestrados acadêmicos. Para que haja crescimento nessa oferta, é necessário promover a inovação, investir em pesquisa e infraestrutura científica e tecnológica e formar recursos humanos.

O IFSC ministra o primeiro mestrado profissional em Mecatrônica do país, que tem como pontos fortes, na avaliação de Noll, aspectos como o projeto pedagógico alicerçado em projetos integradores, a participação ativa dos docentes em editais de pesquisa do IFSC e de agências de fomento como Fapesp e Finep, a cooperação com empresas e a boa articulação com o setor empresarial. “Além disso, o percurso formativo de cada aluno é adequado ao seu projeto”, acrescenta Noll. A expertise obtida com o mestrado em Mecatrônica pode fomentar a criação de novos cursos, inclusive em ciências humanas, como é o caso da Educação. “Essa é uma área que desponta, sem dúvida”, afirma.

Sobre o Sepei

O 3° Seminário de Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepei 2013) do IFSC teve início nesta quarta (28) e segue até sexta (30), no Câmpus Lages. O evento reúne 560 participantes e terá a apresentação dos resultados dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos por servidores e estudantes do IFSC em 2012 e 2013. A programação tem ainda encontros temáticos, palestras técnicas, mesas-redondas, mostra de protótipos, oficinas de extensão, espaços de discussão, apresentações culturais e reuniões de integração entre os pesquisadores e extensionistas de todos os câmpus da instituição. Para consultar a programação completa, clique aqui.

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