A versão impressa da revista EJA em Debate, lançada no final do ano passado pelo IFSC, foi classificada como B4 na área Interdisciplinar do Qualis, o sistema de classificação das publicações acadêmicas da Coordenação de Aperfeiçoamento da Pessoal de Nível Superior (Capes). O índice, que tem oito níveis – A1 (publicações mais bem classificadas), A2, B1, B2, B3, B4, B5 e C -, é atualizado anualmente e leva em conta critérios como a periodicidade e a presença de profissionais que atuam em cursos de pós-graduação entre os autores que publicaram no periódico e outras informações obtidas pelo sistema Coleta de Dados, também da Capes.

A técnica em assuntos educacionais da Reitoria e uma das editoras-gerais da revista Paula Alves de Aguiar avalia como muito bom o resultado, já que a EJA em Debate foi lançada recemente e teve apenas uma edição impressa (e duas online, que ainda não foram avaliadas). “A periodicidade é um dos quesitos avaliados pela Capes”, explica Paula. A segunda edição impressa da EJA em Debate está em fase de impressão. A classificação B4 deve fazer com que mais autores ligados a cursos de pós-graduação busquem publicar artigos na revista.

Um periódico pode receber classificações diferentes de acordo com a área de avaliação. No caso da EJA em Debate, ela é classificada como B4 na área Interdisciplinar e C nas áreas de Educação e de Linguística. As classificações podem mudar de acordo com futuras avaliações.