Consup formará comissão para analisar a nova Resolução 13

24. abril 2014 | Escrito por | Categoria: Gestão, Matérias

SONY DSCO Conselho Superior do IFSC formará, até o dia 30 de abril, uma comissão para analisar o texto da nova Resolução 13. Essa comissão será formada por um integrante de cada segmento que compõem o Consup e irá analisar também os pareceres já feitos pelo Cepe e pelo Codir.

A reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider, destacou a importância do documento para a instituição, devido ao impacto que irá causar não só para os professores, mas para toda a instituição. “Temos que tentar olhar o documento com um certo desprendimento, já que ele vai determinar como será o avanço da instituição daqui em diante”, disse.

Uma preocupação destacada durante a reunião foi com o orçamento dos câmpus já que, de acordo com a última versão do documento, os câmpus projetados para atender 1.200 deverão atender cerca de 900. “O impacto dessa resolução vai além do IFSC e atinge também a sociedade. Temos que nos posicionar de maneira institucional e ter a segurança de aprovar um documento que contemple o que é melhor para o IFSC”, completou Maria Clara.

O documento está em sua 4ª versão e pode ser acessado clicando aqui. A previsão é que a nova Resolução 13 seja aprovada na reunião de junho do Consup.

Participação discente nos colegiados

O conselheiro Emanuel da Silva, representante dos alunos, apresentou o resultado de uma reunião entre os representantes discentes dos colegiados dos câmpus, realizada via webconferência no dia 15 de abril. A reunião resultou na definição dos pré-requisitos necessários para que um aluno se candidate a uma vaga no Conselho Superior e na CPA.

Os critérios definidos foram: ter idade mínima de 18 anos; ter dispensa do serviço militar (para candidatos do sexo masculino); e já ter sido membro do colegiado do seu câmpus ou do Cepe. Segundo Emanuel, a ideia é fortalecer a participação no âmbito do câmpus. “A maturidade e a vivência de fazer parte do colegiado do câmpus com certeza trará mais responsabilidade aos alunos para atuarem no Consup, que é o órgão máximo da instituição”, disse.

Os representantes discentes também apontaram as dificuldades em fazer parte dos colegiados, entre elas a conciliação do tempo necessário para o estudo e o trabalho. Outra questão levantada pelos alunos foi a falta de um Diretório Central dos Estudantes do IFSC.

Outros assuntos:

  • Professor titular: foram aprovadas algumas alterações no regulamento para promoção à classe de titular da carreira docente. Segundo o presidente da comissão que elaborou o regulamento, Rogério Mello, com o início da operacionalização dos processos, algumas dificuldades foram enfrentadas. “Por isso estamos solicitando esses pequenos ajustes, para poder agilizar e melhorar nossos processos”, explicou.
  • Encaminhamentos RSC: o conselheiro Marcos Scopel, representante dos docentes, apresentou o andamento da regulamentação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC). Na sexta-feira (25) será realizada uma nova audiência para discutir o documento. O encontro será no auditório do Câmpus São José, a partir das 14h. A discussão também está aberta no Fórum do IFSC, onde qualquer servidor pode participar. A previsão é que o regulamento seja aprovado no Consup em maio, para depois ser enviado para validação pelo Conselho Permanente.
  • PPI: os conselheiros Marcos Scopel e Aparecida Gonçalves apresentaram as considerações feitas pelos conselheiros integrantes da comissão responsável pela apreciação do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), que é o segundo capítulo do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). A análise feita pelos conselheiros já levou em consideração o parecer do Cepe. Pontos divergentes das análises serão agora colocadas no Fórum do IFSC para discussão. A aprovação do documento está prevista para a próxima reunião do Consup.
  • Resolução Cepe: foi aprovada resolução que trata das atividades dos servidores do IFSC nas avaliações de cursos e nas avaliações institucionais para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A resolução prevê que cada servidor pode fazer até quatro avaliações por semestre, totalizando, no máximo, 120h por ano. Essas horas devem ser cadastradas como atividades de extensão. “Com o aumento do número de servidores, começamos a ter alguns problemas. A ideia é normatizar essa atividade para que os servidores possam continuar participando das avaliações, mas sem prejudicar as atividades letivas”, explicou o diretor de Desenvolvimento do Ensino, Paulo Wollinger.
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