Cultura também se aprende no Câmpus Gaspar
20. outubro 2014 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Gaspar, Informes, MatériasA programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Câmpus Gaspar contou com uma completa programação cultural. Da abertura ao encerramento, todas as atividades tiveram alguma apresentação musical, de teatro ou dança.
No dia 15, o período noturno foi reservado para a Noite Cultural, com apresentações musicais e declamação de poesias pelo grupo “Pura Poesia”. No encerramento, uma homenagem surpresa aos professores.
Na tarde do dia 16, os o grupo de teatro Educarte apresentou a peça “Juízo Final” aos alunos da Escola Básica Agenor Zimmermann, que fica em frente ao Câmpus. Foi a primeira apresentação do grupo fora do IFSC.
A coordenadora da SNCT 2014 no Câmpus, professora Gisele Luz Cardoso, explica que as apresentações de dança e teatro são resultado das oficinas realizadas com os alunos dos cursos técnicos integrados em Química e Vestuário. Já as apresentações musicais ficaram por conta dos próprios estudantes. “Não temos nenhum projeto ligado à música, mas muitos dos nossos alunos fazem aulas de música e há um entrosamento entre eles, muitas vezes entre calouros e veteranos”, explica Gisele.
Os estudantes do curso técnico integrado em Química, Juliana dos Anjos Pacheco, 17 anos, do quinto módulo, Júlia Gonçalves, 16 anos, do quarto módulo, e Arthur Vitorino Wagner, 17 anos, do sexto módulo, atuam juntos nas apresentações teatrais e de música. Todos já fizeram aulas de teatro, canto ou música fora da escola e agora se apresentam juntos. Para Juliana, as atividades culturais são um diferencial do Câmpus. “A escola dá importância para a cultura. Tem sempre alunos envolvidos. Na Noite Cultural, por exemplo, surgiram talentos que a gente nem sabia”, completa aluna, que se apresenta com violão no grupo de teatro.
Apesar do talento para as artes, os três amigos destacam que pretendem seguir carreiras diferentes, mantendo a música e o teatro como passatempo. Porém, são unânimes ao afirmar o crescimento pessoal que essas atividades trazem. Juliana explica que as artes ajudam a desenvolver a sensibilidade e as relações humanas, importante para ela, que quer cursar Psicologia.
“O teatro me ajudou a me expressar, a falar em público, mostrar minhas ideias. Hoje consigo olhar olho no olho das pessoas, é algo bem pessoal”, conta Júlia. Para Arthur, que toca violino, piano e violão, as primeiras apresentações o deixaram bastante nervoso, mas agora ele já se acostumou e se apresenta com naturalidade. Júlia resume: “tudo se reflete em sentimento, pela arte e um pelo outro. A gente se gosta, e gosta do que a gente faz”.