Conif apresenta propostas de RSC e substituto para TAEs ao MEC

27. março 2015 | Escrito por | Categoria: Gestão, Matérias

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) apresentou ao Ministério da Educação (MEC) as propostas sobre o Reconhecimento de Saberes e Competências para Técnico-Administrativos em Educação (RSC-TAE) e sobre a criação de vagas para TAEs substitutos. O ofício foi protocolado nesta quarta-feira (25).

Com base em estudo realizado por um grupo de trabalho do Fórum de Gestão de Pessoas (Forgep), o Conif propôs ao MEC minuta de texto para a alteração da Lei nº 11.091/2005. A redação sugerida concede aos TAEs o acesso ao RSC, como já ocorre com os docentes desde 2014. Uma tabela de percentuais de incentivo à qualificação acompanha a proposta.

Para possibilitar afastamentos sem prejuízo dos serviços prestados à sociedade, o Conif defende a criação de vagas para técnico-administrativos substitutos, mediante a adequação da Lei nº 8.745/93. Também estão sendo propostos procedimentos e critérios como a realização de processo seletivo simplificado e o limite de 20% de substitutos em relação ao total de TAEs de cada instituição. Desses, até 10% poderão ser destinados a afastamentos para qualificação profissional.

Tendo como ponto de partida as propostas apresentadas nessa quarta-feira, o Conif solicitou ao MEC a criação de um novo GT para aprofundar as discussões sobre as políticas para a carreira de TAE. O grupo de trabalho deverá envolver também a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e as representações sindicais.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Conif

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3 comentários até o momento. em "Conif apresenta propostas de RSC e substituto para TAEs ao MEC"

  1. Edivaldo disse:

    é João, realmente se equivocou, pois, conhecimentos são adquiridos com muita experiência, sempre digo, tem doutores que se formam e um especialista que já foi até gesto de uma instituição, pode coloca-lo no bolso com sua experiência, é isso que o RSC quer valorizar saberes adquiridos. isto estar contando ou somada a trajetória da vida profissional, esta valorizando sua experiência adquirida, o mestrado que ele vier a fazer, vai contar somando ainda mais experiência e saber na sua vida profissional e pessoal.

  2. Antonio disse:

    Boa oportunidade para rediscutir a aberração criada no RSC para docentes, que não considera o reconhecimento aos doutores. Ignorar 4 anos de estudo avançado? Se for essa a linha, equiparemos técnicos a formados em nível superior e assim por diante. Fim do mérito acadêmico na própria academia.

  3. Joao disse:

    Tenho lido as propostas do RSC-TAE, especialmente o ARTIGO 12, PARÁGRAFO SEGUNDO, TÍTULO V (titulação de mestre somada ao RSC-V equivalerá ao incentivo à qualificação de doutorado?????????) e com todo respeito, fico me questionando:
    E o DOUTORADO?
    Tenho plena consciência a respeito da importância de valorizar ainda mais a carreira TAE. Mas, se entendi corretamente a proposta, ela acaba jogando esgoto abaixo o doutoramento, tornando-o sem importância na carreira dos TAE´s. Não se pode simplesmente equiparar a carreira do mestre com a do doutor. Entendo que muitas pessoas que não possuem título algum desenvolvem um papel importantíssimo nas IFE´s, mas ao mesmo tempo seria irracional descartar anos de estudos das nossas vidas, além de desincentivar qualquer TAE que deseja continuar trilhando o caminho da pós-graduação (seja lá por qual motivo), por não agregar nada em termos de carreira. Em palavras simples: um mestrado não “custa” nem “vale” o mesmo que um doutorado. Quem seguiu este caminho sabe do que estou falando, o quão difícil é concluir cada etapa da vida, especialmente para quem não tem berço de ouro, como se fala popularmente.
    Se for para ficar como está me parece que o próximo passo é ENTREGAR AO MESTRE UM TÍTULO DE DOUTOR!!!
    Não estou desmoralizando o mestrado, até porque fiz mestrado. Mas acredito que algo deveria ser agregado à carreira do TAE doutor, que já foi esquecida na última vez que mexeram na lei 11091 (Lei nº 12.772, de 2012).
    Ademais, os sindicatos sempre levantam a bandeira que diz respeito a NÃO RETROCEDER NAS CONQUISTAS.
    Creio que o caminho seria manter a proposta atual agregando algo à carreira com doutorado.
    Se minha interpretação da proposta foi equivocada, REALMENTE peço MIL PERDÕES!!!!!!!!!