O Comitê Gestor de Assuntos Estudantis do IFSC esteve reunido nesta quinta-feira (21) no Câmpus São José para discutir possíveis melhorias na operacionalização do Programa de Atendimento aos Estudantes em Vulnerabilidade Social (Paevs). Essa foi a primeira reunião de avaliação do programa após a implantação do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) como critério para concessão do auxílio financeiro.

A assistente social do Câmpus São José Aparecida Rocha Gonçalves falou sobre a história do programa, iniciado em 2010 com um orçamento de R$ 500 mil. “O IFSC foi pioneiro na Rede Federal, um dos primeiros a implantar uma política de assistência estudantil. Foi algo significativo e desafiador, conquistado pelos sujeitos envolvidos no processo”, avaliou Aparecida. Para este ano, cinco anos após a implantação, o orçamento da assistência estudantil é de R$ 8,8 milhões.

A reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider, esteve presente durante parte da reunião e ouviu as preocupações e dificuldades dos assistentes sociais, que são os responsáveis pela operacionalização do processo nos câmpus. “Sabemos que nosso processo é frágil porque ainda não temos o sistema acadêmico implantado. Quando a implantação estiver concluída, teremos acesso a todos os dados, não só da assistência, mas de toda a vida acadêmica dos alunos”, disse.

A implantação do sistema acadêmico iniciará em agosto deste ano, com o curso superior de tecnologia em Mecatrônica Industrial do Câmpus Joinville. Depois disso, serão incluídos todos os outros cursos superiores e, até final de 2016, o sistema acadêmico deve estar totalmente implantado. “Até lá, caso vocês tenham alguma solução paliativa para melhoria do processo, tragam que vamos encaminhar. Qualquer melhoria que torne o processo mais justo e transparente será bem-vindo”, completou Maria Clara.

Durante o encontro, o comitê também trabalhou na padronização dos documentos e das análises, e afinou ainda mais a compreensão dos critérios adotados para a obtenção do IVS.