Alunos do Câmpus Florianópolis desenvolvem sistema para monitoramento de catástrofes climáticas

28. agosto 2015 | Escrito por | Categoria: Câmpus Florianópolis, Matérias

foto_projeto_cambioA equipe da Comando Soluções Mecatrônicas, Empresa Júnior da Mecatrônica do Câmpus Florianópolis, está desenvolvendo o projeto “Câmbio”, um sistema de de rádio inteligente para transmissão de dados remotos com o objetivo de monitorar catástrofes climáticas.

Os alunos descobriram que, em Santa Catarina, foram perdidos mais de R$ 8 bilhões em 20 anos com catástrofes climáticas. O projeto “Câmbio” surgiu da necessidade de modelos climáticos mais precisos e dados confiáveis para minimizar prejuízos e ainda evitar mortes decorrentes das catástrofes.

A equipe é formada pelos alunos Carolini de Souza Pocovi, do curso de Engenharia Mecatrônica (presidente); Lucas Dal Ponte Feliciano, mestrando em Mecatrônica (diretor de projetos) e Matheus Souza dos Santos, acadêmico de Engenharia Mecatrônica (diretor administrativo), com tutoria do professor Mário Lucio Roloff. Eles são finalistas do Desafio IFSC de Ideias Inovadoras e participam do Programa de Apoio a Negócios Sociais do Sebrae.

Segundo Carolini, o projeto teve como início o desenvolvimento de uma controladora para repetidora de rádio. “Pensamos inicialmente em monitoramento climático para redução de perdas em eventos extremos e com o objetivo de continuar funcionando e fornecendo dados aos órgãos de interesse durante e após a catástrofe, auxiliando assim operações de resgate”, explica.

O sistema dispõe de alertas configuráveis, como nível de rio ou intensidade das chuvas. “O essencial do nosso sistema é funcionar quando tudo mais falha e sem custo durante a utilização, já que independe de pacotes de internet, telefonia e energia elétrica”, completa Carolini.

O diferencial do projeto “Câmbio” é ser um sistema de comunicação sem custo, rápido, sempre disponível e confiável. Como potenciais clientes, o grupo aponta locais que não possuem sinal de internet, como pequenas centrais hidrelétricas, concessionárias de pedágio ou empresários rurais. Também podem ser utilizados por órgãos do poder público, como Polícia Militar, Epagri, Embrapa, Departamento de Trânsito e empresas do sistema elétrico.

Saiba mais sobre o projeto acessando o vídeo:

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