Setor de Saúde mobiliza Câmpus Florianópolis no Dia Mundial de Combate à AIDS

1. dezembro 2015 | Escrito por | Categoria: Câmpus Florianópolis, Matérias

aids-2Neste 1º de dezembro é comemorado o Dia Mundial de Combate à AIDS e ao HIV. No Câmpus Florianópolis, durante os intervalos matutino e vespertino, estão sendo distribuídos preservativos à comunidade acadêmica, com demonstrações de como colocar e esclarecimento de dúvidas a respeito da AIDS e modos de transmissão.

De acordo com o médico do Câmpus, Evandro Russo, é preciso lembrar que atualmente não há mais distinção entre grupo de risco e de não risco. “Fala-se em comportamento de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, principalmente, entre as mulheres”, explica Russo. São considerados comportamentos de risco a relação sexual (homo ou heterossexual) sem uso de preservativo, compartilhamento de seringas e agulhos durante o uso de drogas injetáveis, reutilização de objetos perfuro-cortantes, com a presença de sangue ou fluidos contaminados pelo vírus HIV.

O médico hoje lembra também que ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. HIV é sigla em inglês para “vírus da imunodeficiência humana”, que causa a AIDS (sigla em inglês para síndrome da imunodeficiência humana), doença que ataca o sistema imunológico. Às vezes a pessoa pode ter (e transmitir o vírus) sem estar apresentando sinais da doença.

De acordo com o Setor de Saúde, o foco na conscientização do Câmpus Florianópolis são, especialmente, os alunos do Ensino Médio. “No mundo, a iniciação sexual precoce é uma realidade, em média aos 13 anos, o que vem colocando jovens acima desta idade em risco, uma vez que o uso de preservativo por essa faixa etária é muito baixo, o que decorre da própria imaturidade da idade”, conta o médico.

Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de AIDS no país. A epidemia no Brasil apresenta uma taxa de detecção em torno de 20,4 casos de AIDS / 100 mil habitantes, ou seja, cerca de 39 mil casos novos ao ano. No Brasil, o coeficiente de mortalidade por AIDS caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,1 óbitos / 100 mil habitantes em 2004, para 5,7 casos em 2013.

O número de novos pacientes com acesso aos antirretrovirais passou de 57 mil, em 2013, para 74 mil novos tratamentos em 2014, ou seja, aumento de 30% no diagnóstico de AIDS em 1 ano. (Programa Nacional de DST-AIDS-Hepatites Virais).

Fonte: www.saude.gov.br

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