Estudante do Câmpus Chapecó vence concurso do Ministério da Educação

5. agosto 2016 | Escrito por | Categoria: Câmpus Chapecó, Matérias

“O político que não estuda.” Foi com esse título que o conto escrito por Guilherme de Lima Schwaikartt, estudante do curso técnico em Informática do Câmpus Chapecó do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), tornou-se um dos vencedores do concurso Caminhos do Mercosul 2016, promovido pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC) e pelo Ministério da Educação e Cultura do Paraguai.

Ao todo, seis alunos brasileiros foram selecionados como vencedores – Guilherme é o único da Região Sul entre eles. Conheça aqui todos os selecionados.

A partir do tema deste ano, “Integração Regional: Por uma educação sem barreiras e fronteiras”, Guilherme decidiu escrever um conto sobre um político que baseou sua campanha em cima da lei de cotas para deficientes. Porém, em determinado momento, um garoto contrapõe o político e contra-argumenta as informações, defendendo a ideia de que o acesso dessas pessoas ainda precisa melhorar.

“Quando eu vi o tema, me interessei porque minha mãe é advogada e já teve vários processos relacionados a pessoas com deficiência. Então, eu já me interessava pelo tema. Conversei muito com a minha família e também com a minha professora Roberta Pasqualli, que me deu uma carta de recomendação para o concurso, e escrevi o conto”, conta o aluno.

Durante a história, Guilherme aborda especialmente a inclusão dos deficientes físicos nas escolas e nos concursos públicos. “A lei de cotas é uma conquista, mas precisa melhorar para as pessoas deficientes, principalmente para eles acessarem fisicamente e profissionalmente estes espaços”, explica.

O conto de Guilherme passou por um comitê, que avaliou a criatividade, originalidade, manejo da língua portuguesa e a referência das distintas fontes.

Agora, o aluno espera pelo prêmio do concurso: uma viagem acadêmica, recreativa e cultural ao Paraguai, com todos os custos cobertos pelo país anfitrião, no período de 16 a 23 de outubro de 2016.

“Estou bem ansioso. Espero ter um momento para falar sobre o conto e sobre a importância de debatermos o assunto e as leis voltadas aos deficientes. Depois disso, vou tentar transformar o conto em um livro infantil”, afirma.

Por Rafaela Menin / Jornalista IFSC

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