Representantes dos cinco câmpus da região Oeste participaram, nesta quarta-feira (09), do primeiro Seminário Regional de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) do IFSC. O momento foi conduzido por três integrantes do grupo de trabalho QVT, a psicóloga e diretora de Gestão de Pessoas, Letícia Wiggers; a técnica em secretariado Milene Bobsin; e a assistente de Administração do Câmpus Florianópolis-Continente, Franciani Maria de Souza.

Letícia iniciou contextualizando os participantes sobre a pesquisa QVT no IFSC e as normas institucionais que tratam do assunto; Milene continuou apresentando o painel de QVT do IFSC, o qual contempla os dados coletados em março deste ano por meio de 960 respostas (33,67% dos servidores da instituição). E, em seguida, Franciani apresentou um recorte dos dados focados especificamente na qualidade de vida no trabalho para pessoas com deficiência.

Após esta contextualização e apresentação inicial, os integrantes de cada unidade reuniram-se em separado para debater sobre os dados que competem à sua realidade. “O objetivo foi o de olhar para os piores e também melhores índices e provocar os representantes a pensar sobre o que pode ser proposto na sua realidade. Esses representantes saem com a tarefa importante de levar para o câmpus um planejamento inicial para pensar (ou continuar pensando) a qualidade de vida no trabalho”, ressaltou a diretora de Gestão de Pessoas, Letícia Wiggers.

Principais resultados da região Oeste

O seminário reuniu os câmpus Chapecó, Xanxerê, São Carlos, São Lourenço do Oeste e São Miguel do Oeste, especialmente os diretores e chefes de Departamentos, servidores de gestão de pessoas e das Comissões Internas de Saúde do Servidor Público (Cissp). Um dos principais temas do debate foi o “uso de tecnologias”, como o uso em excesso de WhatsApp para o trabalho. Ideias como ampliar o uso do chat do gmail foram apresentadas como alternativas para tentar melhorar a qualidade de vida no trabalho.

Na Região Oeste, 136 de um total de 347 servidores responderam ao questionário (39,19%). O índice de qualidade de vida no trabalho ficou em 6,75, sendo que dentro da escala de zero a 10 é considerado “Bem-estar moderado” (que vai de 6 a 8) e fica um pouco acima do 6,57 do índice de todo o IFSC.

Em todo o IFSC, cada um dos servidores teve a oportunidade de opinar durante a pesquisa sobre sete dimensões: condições de trabalho e suporte organizacional; organização do trabalho; reconhecimento e crescimento profissional; relações socioprofissionais; sentido e significado do trabalho; as novas dimensões trabalho e vida social; e uso de tecnologia.

Na região Oeste, a dimensão “Relações Socioprofissionais de Trabalho” ficou com a melhor nota (7,7), quase empatando com o “Sentido e Significado Do Trabalho” (7,6). Em terceiro lugar aparece as “Condições de Trabalho e Suporte Organizacional” (7,2), depois o “Reconhecimento e Crescimento Profissional” (6,6), a “Organização do Trabalho” (6,5), o “Trabalho e Vida Social” (6,1), e por último com a pior nota o “Uso de Tecnologia” (4,6).

Para ter acesso a todos os dados é necessário acessar o Painel QVT. É possível filtrar os resultados por câmpus, segmento (docente/tae) e também ter acesso às respostas das perguntas abertas.

Próximos seminário regionais:

Macrorregião Metropolitana: 24 de agosto, na Reitoria

Macrorregião Sul: 6 de setembro, no Câmpus Criciúma

Macrorregião Central: 13 de setembro, no Câmpus Lages

Macrorregião Norte: 19 de setembro, no Câmpus Joinville

Por Rafaela Menin, jornalista do IFSC