Minuto da Ética: Exercite a tolerância

1. dezembro 2023 | Escrito por | Categoria: Matérias

No mês de novembro fomos convidados a uma importante reflexão: da Proclamação da República (15/11) à Consciência Negra (20/11), é oportuno fazer uma pausa para pensar sobre “Tolerância”, celebrada pelas Nações Unidas no dia 16 de novembro. De acordo com o artigo 1º da Declaração de Princípios Sobre a Tolerância, entre outros pontos, temos:

A tolerância é o respeito, a aceitação e o apreço da riqueza e da diversidade das culturas de nosso mundo, de nossos modos de expressão e de nossas maneiras de exprimir nossa qualidade de seres humanos. (…) A tolerância é a harmonia na diferença. Não é só um dever de ordem ética, é igualmente uma necessidade política e jurídica. A
tolerância é uma virtude que torna a paz possível e contribui para substituir uma cultura de guerra por
uma cultura de paz.

No Brasil, o contexto que forjou a proclamação da República, tanto o fim da escravidão quanto o reconhecimento do Dia da Consciência Negra – em homenagem a Zumbi dos Palmares, pode ser entendido como resposta às circunstâncias de intolerância política, racial e socioeconômicas da época. E, mesmo na República, reivindicações persistem até os dias de hoje, para o progresso da pátria.

A verdade é que a tolerância, de mãos dadas com o respeito, é fundamental ao amadurecimento de qualquer civilização, incluindo o Brasil. Ela é um excelente remédio contra o racismo, preconceitos e discriminações que
atentam contra a dignidade da pessoa humana.

No Serviço Público do nosso país, a tolerância é promovida a partir das diretrizes deontológicas estabelecidas no Código de Ética do Poder Executivo Federal, refletindo um consenso amplamente compartilhado pelas
nações. Veja esse trecho:

A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

Ao permitir a aprendizagem por meio da diversidade, a tolerância enriquece o diálogo e aprofunda a capacidade técnica e profissional de atender às demandas da sociedade de forma mais eficaz. Neste contexto, ela transcende a esfera das relações entre colegas e usuários do serviço público, e eleva-se como um alicerce na construção de um país promissor e mais harmonioso.

A Comissão de Ética do IFSC, convida a todos a exercitar a tolerância, no dia a dia. Um bom começo é conhecer, praticar e disseminar os preceitos presentes no Código de Ética. Para isso, conte conosco.

Comissão de Ética do IFSC
comissao.etica@ifsc.edu.br

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